Levava-me ao menino do outro tempo!
E neste transe, esqueci-me trazendo o passado.
Descendo do trem em que estava
Sentei-me numa cadeira da estação
Procurei um lápis, improvisei um papel,
Deixei copiar da alma... Toda lembrança:
Lembrei-me de quando lhe pedi a mão…
Tu sentavas ao lado oposto da poltrona,
Todos...! Ali... calados assistiam a indagação
Vinha num céu de algodão, caminhava a imaginação;
Levava-me pelo distante, não me importei!
Deixei que viessem saudades que eu sei.
Se bem que antes já havia rascunhado a lua de mel
Rabiscado tua gentil e serena figura:
“Bem aparente representada pelos astros do céu.”
E das tantas folhas, um livro de loucuras!
Dobrei os papéis no bolso,
Dei pausa na imaginação
Caminhei distraído, o coração fez esforço
Quisera reparar o tempo esvaído,
Tive pressa por antecipar a ocasião!
rexto: J.Vitor
Linda poesia,
ResponderExcluirContinuo achando que as recordações enriquecem cada poesia que escreve. Sempre sinto alguma verdade no mundo da fantasia. Adoro !!!
ainda guardo o papel rascunhado na estação...
ResponderExcluirdentro do coração...