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sábado, 26 de maio de 2012

Tive pressa

Vinha distraído, esvoaçava o pensamento
Levava-me ao menino do outro tempo!
E neste transe, esqueci-me trazendo o passado.

Descendo do trem em que estava
Sentei-me numa cadeira da estação
Procurei um lápis, improvisei um papel,
Deixei copiar da alma... Toda lembrança:


Lembrei-me de quando lhe pedi a mão…
Tu sentavas ao lado oposto da poltrona,
Todos...! Ali... calados assistiam a indagação
Vinha num céu de algodão, caminhava a imaginação;
Levava-me pelo distante, não me importei!
Deixei que viessem saudades que eu sei.


Se bem que antes já havia rascunhado a lua de mel
Rabiscado tua gentil e serena figura:
“Bem aparente representada pelos astros do céu.”
E das tantas folhas, um livro de loucuras!

Dobrei os papéis no bolso,
Dei pausa na imaginação
Caminhei distraído, o coração fez esforço
Quisera reparar o tempo esvaído,
Tive pressa por antecipar a ocasião!

rexto: J.Vitor


2 comentários:

  1. Linda poesia,
    Continuo achando que as recordações enriquecem cada poesia que escreve. Sempre sinto alguma verdade no mundo da fantasia. Adoro !!!

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  2. ainda guardo o papel rascunhado na estação...
    dentro do coração...

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