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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Falava-me de poesia



Falava-me de poesias!
Ensinava-me versificar
Punha sorrisos dentro da criança
“Dizia” — filho!

Falava-me de poesia!
Ensinara-me a criar alegrias!
Buscá-las dentro das canções,
Levava-me por mão de magia.

“No seu altar eu a ouvia — filho…”

A vida é agora à minha filha:
Cria das coisas que ela me deu.
Tais como a possessão de família.

“Do meu lugar, ouço — filho!”

A vida me ensinou a transição…
de alguém que ouvia para aprender, e
Que agora cala para ouvir!


J.Vitor

3 comentários:

  1. Obrigado por visitar o meu blog Gente Grande e por achar alguma coisa para levar. Comentei um poema , aqui sobre velhinhos e perdi-o e nao sei se o comentario ficou registado. como nao o quero comentar duas vezes igual, deixo aqui registado que achei esse poema brilhante, tudo em relacao a criancas ou velhos me diz muito, excepto indiferenca. Li alguns poemas seus e gostei muito. eles falam de tempo, um tempo em que muitas vezes nos perdemos e do tanto que perdemos que esses tempos nos dao para viver. falam das reais perolas da vida, onde nos podemos ser tao pequenos e nem damos por isso

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  2. Olá J. Vitor, e que tudo permaneça bem contigo!

    E pensar que alguns jamais ouviram o no tempo que foi dito, pois se achavam jovens demais para calar e ouvir, hoje ficam calados por nada além ter por dizer.

    Deveras encantador ler teus escritos neste teu Passeio ao Longe, sempre pensamentos de intensos sentimentos, e imagens tão igualmente belas de sensibilidade tão ao estilo deste teu espaço, parabéns por compartilhar tão belos sentimentos escritos, cá aos amigos, e agradecendo tuas visitas e amizade eu deixo ficar por cá meu abraço e desejo que você e todos tenham um viver de felicidade intensa, até mais!

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