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sábado, 7 de julho de 2012

Crônica

Anatomia do pensamento

O pensamento é igual a uma árvore; sustem-se das raízes,
Vive preso aos beijos, chora pelas mamadeiras,
O pensamento precisa que ocorra sobre si uma história,
um fato de memória.
Ele evolui a cada ensinamento, acontecimento;
assim se começa um cometimento; o pensar não tem limite,
se divide pela cidade, pelos amores… enfim, não tem fim!
Ele, Simplesmente acompanha todos os momentos;
fica na idade, nos amores, nas adversidades… quando dorme: sonha, geme, tem revelações…
Quando acorda pensa no café, nos filhos, na mulher…
Ele é uma constante, vive a cada instante. Só pára quando chega o além distante!


Uma árvore frutífera rasgou a terra ganhou tronco; espalharam-se os galhos, vestiu-se de uma jaqueira adulta. Entre trocas de folhas, floriu rebentos de “jaca”.
Do outro lado uma pitangueira Jacente, com folhas verdejadas acobertada de pitangas, cada uma no trapézio das peripécias.
Corpo coberto de verde aguardando o copular maduro de um colorido tímido.
— A moça que mora no pomar deparando a diferença.
Exclama a exuberância da jaca, e reclama a pequenez da pitanga.

Para depurar a diferença ela chupa caroços da jaca,
Depois pega a redondinha pitanga e estrangula nos dentes!
Ambas lhe chegaram aos lábios molhando a língua com o “pensamento” em apuração…
— Na ceia seguinte ela põe na mesa as duas frutas.
Quando chega a noite ela intriga-se com suas fantasias, mas, pelo casual do dia, ela se entrega aos morangos e chantili.

de J.Vitor


Um comentário:

  1. O pensamento do escritor se parece a uma enciclopédia, alimenta as suas idéias com sutileza. Evolui a cada ensinamento, não tem limite o seu pensar, aparece em cada poesia ou crônica que escreve. Intriga-se as vezes com suas fantasias e as vezes se entrega aos morangos com chantily. Que delicia !!!
    Até Vitor, Bjsss

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