Saudades que tenho são como as ondas
elas vem nas maresias que esmaecem
abrem voçorocas nas areias, esculpem camadas,
assim sou: pesares que remontam e não se esquecem
Saudades que tenho são aromas inevitáveis
São as toalhas na mesa, os frutos nos cestos,
a nossa cadeira de palha, as horas intermináveis.
Discutíamos soluções, e achávamos:
Estavam nas horas tidas de aluar.
Maria se achegava importante
Persuasiva nas horas à toa,
Tinha o hábito de amor amante,
Trazia truanice boa…
Chegada pelo acaso. Íamos à praça
Sorriamos pelas balbúrdias das maritacas
Dos pássaros sobrestados nos galhos:
Certo é… fazíamos namoricos.
de J. Vitor
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Amigos para sempre