Quando a alma decanta, a dor se transplanta
e o amor emperra-se em condições,
Empurra a emoção a labirintos escuros,
O pensamento se aterroriza
As palavras desabilitam as juras, secam,
As lágrimas esgotam as nascentes,
o patamar do olhar recolhe os saltos
o perfume se ergue para os arautos.
até os beijos tornam acasos inocentes.
Que seja assim até que o coração volte,
e retorne rescendidos de amores adormecidos,
Então novamente os pássaros abrem portas nas árvores,
e convidam-nos para as tais folias do ninho.
O sentimento volta a confabular salas claras,
o aforismo revolve quartos aconchegados,
e põe termos próprios para chamas dos apaixonados
A paisagem revive, retumbam as cascatas
e correm novamente as mesmas serenatas
as mesmas falas, os linguajares de cantos
...toda vida se aleita em lábios de sisos mantos.
de J.Vitor
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