Construirei meu ideal com metáforas,
Semelhantes analogias encontradas,
Não distantes. Próxima de uma Deusa.
Começarei pelo Radier,
Lugar onde poremos os pés.
Erguerei o ego… um a um,
Intercalá-lo-ei de sorrisos.
Depois farei crescer felicidade,
Que na verdade serão as paredes,
Será a última fiada,
O último desejo reprimido.
Lá estaremos; lá poremos a rede.
Teremos abaixo o lençol de cetim,
Peles de cabra, entre, cumplicidade sem fim!
Quando o castelo todo erguido,
E o quarto decorado de rosas.
Cobiçarei os teus cabelos tingidos, e,
Manchar-me-ei nas tintas que usas.
De cada cor será a noite,
Nunca mais de noites frias,
Sem estrelas, sem Maria...
Só noite de lua, só noite de mel...
Pela manhã, colocarei no início “declarações”;
Elas também serão feitas de metáforas.
Do amor tirado, dos beijos dados,
Daí em diante não se usará coisas fúteis,
Usaremos o casamento!
Não direi mais “farei”. Faremos!
de José Vitor
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