Trago lá de trás um viandante ligeiro…
encruzilha comigo caminhos iguais — viu passar por nós
sonhos baseados em boemias das noitadas,
viveu folias, visitou boates.
Quero desvendar este conhecido, visto que nem ele sabe onde se erguera o mastro da alma; ou aonde foi fincado princípio do sentimento.
Destramelada sua mala, vejo um marasmo escondido.
Tem propriedade de falsa realidade e uma negação de avidez e desejo.
Medindo a verdade — o senhor de agora reside atrás de uma janela que nunca posicionou aberta ou sempre esteve a meio fio da saudade.
Trago lá de trás - um viandante que dormia no passado.
Trago lá de trás - um viandante que dormia no passado.
Acordado pela manhã, chamou-me de moço,
tão logo levou um súbito susto ao ver que havia fugido de nós o fulgor da paixão…
de J.Vitor
Vitor, tudo bem ???????
ResponderExcluirSó um comentário: um viandante ligeiro e fugaz na saudade própria, na saudade dos que o amam como eu, e sempre fincado nos principios da poesia.
Beijos da Sônia
Nossos muitos 'eus...' difícil lidar com o que conhecemos, ainda menos ainda, com o que pensamos conhecer. Excelente!
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