Surpreendo-me a cada instante, e das vezes que me debruço na varanda
Sento-me na cadeira estática, desenrolo a cortina “do La de fora”
Miro as fissuras na calçada, e me perco nas novidades, a vida passa!
Meu Deus! Para se ter uma idéia minha rua foi de terra, eu deslizava sobre o
chão Vermelho, rodopiava na cela meu pião de pau,
descia a ladeira em minha prancha
descia a ladeira em minha prancha
com rodas de ferro, o dia terminava.
— Lá, dificilmente qualquer outro veiculava,
A minha veraz surpresa é esta: estou na mesma cadeira, atino olhares perdidos
Pendo-me para os lados esquecidos, desatino gritos e só ouço apitos de automóveis modernos.
de J.Vitor
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