[José Vitor]
A moça lá no morro…
Vive sozinha na casa de
madeira.
De distante… sua música é
choro!
Seu chuveiro está no rio,
junto da cachoeira.
No banho do dia o frescor
das águas
mistura-se com as
lágrimas.
O lagrimar oportuno segue
rio abaixo,
Via mar, rolam juntos: —“o
choro e o riacho”.
Um moço… por acaso,
marinheiro…
Desapegado ao amor
faceiro, no entanto
Magicamente foi afeiçoado pelo
cristal da sina
O clamor feminino se fez
ouvir, e o levou até a menina.
Descuidando-se do timão
descontrolou o leme,
E o barco foi parar no pé
do morro.
“Foi o destino que a
lágrima plantou”
As gotas regaram amor no
coração do navegador.
O navegante encontrando a
moça
Sorriu para ela, se conheceram.
“Por solidão…" Ela deixou de lagrimar
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