Nas noites de insônia
O corpo reclama, inquieta-se na cama,
O lençol embola na coberta,
E o sono viaja na monotonia.
Os ruídos vão para as telhas.
Nascem estalidos nas madeiras,
Gotas nos furos da calha.
O relógio repete a hora terceira.
A lua vem morar no quarto
Entra pela fresta.
A gata namora no coberto...
Faz verdadeiro sarau de festa.
Pelas horas da madrugada
Os ruídos vão embora.
O sono deita na revoada
E a manhã vem sonora.
de José Vitor
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