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terça-feira, 23 de junho de 2015

Ainda agorinha

Minha garganta aperta-me, uma atafona acocha-me o pescoço, os olhos saltam das suas expressões e o juízo se confunde com o ontem.
Pela debilidade dos horizontes não conseguirei usar as ogivas guardadas das vontades que tive em ser emancipado.
Não peço muito, não peço pouco, o que peço não pesa; pouco importa se ainda tiver o mínimo, sei que não conseguirei carregar.
Ainda agorinha conheci um homem, namorava Maria, falava de amor, prometia não esquecer o sol, porém, o pico do meio dia causticava lhe o crânio descoberto.
Porquanto pude, acompanhei este ser mortal; assisti-o nas esquinas por onde passava. Vi nele a infância, junto, sua criança que puxava o moço, garboso e arrimado de dias.

As horas não lhe fugiam. Um avivamento jocoso mentia sobre o futuro sem fim.

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