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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Carta para o futuro: Queridos que aí estão, vos digo que em meu tempo muito desejei saber de voz.
Vivi grandes expectativas por não saber dos meninos, dos filhos dos meninos, e de todos. Folgo em saber que estarão bem.
Farei o possível para caminhar pelas alturas dos dias que virão, mas bem sei que eles têm limites, e, isto também é bom, porque na eternidade onde habitarei, as diferenças serão perfeitas. Ah Muito gostaria de falar, mas, sobre este assunto existe um véu que não permite vazar o som; uma coisa antevejo: a magnitude do estar lá, é o menos que se pode saber em tempos passados. Eu estarei envolto no presente eterno, e voz, os que lá não estiverem, estarão emaranhado nas coças das horas, assim como ainda estou; porquanto, o meu nome está em negrito na lista dos guerrilheiros.  Minha baixa já foi dada, o balão que me sustem permite segundos derradeiros; minha memória vaza a releitura dos instantes, permitindo-me tirar este último caderno que aqui voz deixo.  
Agora sei, os valores de tudo não passam de uma ilusão cabível na montagem de um texto derradeiro.  
Ah! Se soubesse disto antes, teria sido mais anjo, menos diabo...

Deixo a expectativa de nos reencontramos; estou indo, quero matar saudades de amigos que se adiantaram. Entre eles, há uma senhora especial.  

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Amigos para sempre