Adotei em meu peito um amigo íntimo. Láaa
no meu caminho fazendo como faço sempre, caminhava.
De repente, eis que do nada surge de dentro
de mim um tal outro senhor, distraidamente lhe dei atenção, já longe íamos desapercebidos.
Por vastos momentos disse-me ele ao tocar no meu silencio - Sou trabalhador de
palavras; aceitas que me incorpore no baldar das raízes e tire os conjuntivos das
expressões que ficam guardadas nas nuvens?
Distraídos em meu Jabaquara, ombro a ombro,
íamos ferrenhos.
Quando o silêncio voltava ao seu posto,
novamente vinha ele jogava água fria no nada e reiniciava novas crônicas e
rimas numeradas em decassílabos. Entre nós, estava o diálogo... Oportunamente pude então falar dos fascínios
que outrora, em minha escrivaninha, lia Os Lusíadas.
Reiniciando um colóquio, pude falar
sobre a minha liberdade com amigos poetas. Nossos olhos foram banhados de
lágrimas.
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Amigos para sempre