[ J. VLemes ]
Na cidade a vida é dura
No mercado municipal vendo rapadura
Na rua do meio fica o paço principal
Neste caminho entre calçadas e pedra
Caminha as minhas pernas
Os sapatos encaixotam os meus pés.
Sigo adiante, o caminho é este
As setas são estas…
O farol fechou.
Os carros pararam
Os sapatos passaram
Quem passou segue a cruz
Quem parou espera a
intermitente luz.
Multidões atravessam na faixa
Pisadas apagam o amarelo
Sapatos se arrastam no asfalto
E assim o dia se perde em cada passo.
A vida segue sem roteiro
Leva os passos sociais,
policiais, populacionais…
O sorteio é este: os que vão, os que
vêm!
Uffa!
Gosto de chinelos para os meus pés inocentes.
os sapatos me apertam e me faz penitente.
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