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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

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[ José Vitor ]

No reverso das folhas verdes mora o outono,
O poeta faz versos cinzentos com os vãos das ramas.
O tico-tico, o sabiá, o sanhaço; todos eles...
Hora pausam, hora cantam, outrora voam...

Olhando pelo quadro da paisagem,
Vejo um deles agachado no silêncio
é como se estivesse inquirindo a visagem.
O rumor do ar parado chia prenúncio...

As penas se desarrumam no hálito do vento, e
A inquietação do canto melodia alforria
e eu, da varanda, lagrimejo pela penúria.

Em seus bicos há gritos de procura,
... Ajeito-me no vai e vem, deito ao lado Camões.
Ponho a mão no pensamento e durmo!



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