[ J.Vitor ]
O pensamento é bancado de irreal,
De
imaturo, um pouco de real duro.
resulta-se em aforismo esvoaçado,
Surge
o abstrato, o concreto, a letra, a palavra, à sentença, a vírgula, o ponto, a reticência, a planta, a construção, o prédio, a dor, o amor, o louvor, o espaço que apoiam os pássaros, que
permite a gravitação, o voo dos jatos, dos Boeing carregados;
As
coisas leves que se ouve, as
pesadas que se diz, o amor que nasce… que parte…
Que
leva paixão ao aprendiz.
Outras
se perdem de ódio infernal.
Mentir-se-ia
se ditas no céu
Flutuando,
pairando, imitando a perdiz…
Verdade,
de tê-las concreta.
Sim,
aqui, tangendo, esborniando.
Dando
palavras a este papel…
Apresentando
restas do que não se fez,
Importâncias
do que faz… de outra vez.
Se
as fez ou as faz, que importa…
Se
no fim, não no confim;
Bem
aqui… no chão de poeira, no colchão de canseira, na cadeira, na
espreguiçadeira; ... então diremos:
Fez
o que fez, irreal.
faz
o que faz, real.
Fez
e faz, com acerto.
Somos gari correndo a vassoura,
Recolhendo
daqui… dali…
… injetando o fantasmagórico,
Buscando do jovem, misturando no senil para refazer o ar,
para reciclar as letras e dar à ideia a realidade renovada;
esvaídas
de adágio, escondidas
como pimpolho da videira,
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