[ J. Vitor ]
Queria tanto me aquietar, parar a
ansiedade,
Dar ao obvio o seu tempo… tempo que o
meu pé de chuchu precisa para ficar adulto, emancipar-se dos olhares curiosos.
Sinto-me como se fosse obstetra que
acompanha passo a passo o desenvolver
repentino do caule que se ajeita como rama.
Eu sou mais que este médico agricultor!
Sou o seu progenitor, sou o próprio ventre que sente o despontar dos seus
pezinhos que caminham nos arames…
Confesso! Sem orgulho, sem preconceito
ou malícia: é linda a condição de dar a luz! Se eu fosse filosofo, diria:
Somos engenheiros agricultores da vida,
e a terra a nossa mãe querida!
Ah !!! Como já disse, faltava esse detalhe ... agricultor de um pé de chuchu, mas vamos combinar não é qualquer chuchu, esse chuchu vai render muitas histórias tenho certeza, nas cabecinhas dos pequenos, até na cabeça dos grandes, me coloco dentro e quero também folhas, frutos, carinho, suor, sabor ...
ResponderExcluirAdoro essa série-chuchu! Importantes reflexões por aqui.
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