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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Voltar para o terreo


[ J. Vitor ]

Na intenção de mais tarde ajeitar, consertar, reparar…
Fui encostando coisas e objetos , junto encostei minhas crises, minhas dores nos analgésicos, meus erros nas desculpas da espera que mais tarde ou lá na frente houvesse um senhor polivalente ou que não fosse potente de mesmo vigor, mas seria de menor forma um homem experiente. Então ele redigiria todo embargo do passado. “Este foi o meu projeto:”  “Retomar o que foi deixado.” Era assim que eu pensava: — um dia sentarei na cadeira tranquila, viverei das vendas feitas, do pé de meia… Reiniciarei ama reorganização; puxarei de primeiro o molho de chave. Experimentarei os cadeados, farei abrir e fechar as portas que tiverem emperradas.
Assim os anos passaram, e eu fui amontoando fica para mais tarde. E das tantas coisas começadas foi construído um prédio.  Morei em cada andar, fiz amor nas tabuas dos andaimes. De repente cheguei ao auge, no concreto batido da última laje. Daqui a vista é linda! Pena que tudo inacabado… preciso voltar para o térreo.
 


Um comentário:

  1. Bom diaaa Vitor,

    Leio uma poesia de vida real.
    Muitos tijolos, andaimes, sonhos, expectativas, dores misturadas, neurônios as vezes se debatendo, alegrias indo e vindo, chorinhos de gente nova. Que história fantástica tem essa poesia !!! Parabéns, sempre e sempre ... muito coração e sensibilidade nas letras.

    Bjs. Abençoada Semana !!!

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