Hoje, nova manhã — transita meu vidro. Do
outro lado, uma árvore chacoalha os galhos cobertos de folhagens. Observo nela
o sentido dos ventos, ela dá a indicação que a vida esta acontecendo no Sul…
Outras moitas gemem a mesma agoniação. Dão a impressão de inconstância. O tempo está
úmido, a laje acordou ressentida de uma garoa que fez a noite chorar.
Estou vivendo os poucos minutos de obediência
calada… logo, a mesa em que sento estará rodeada de sorrisos, de analogações… As
descargas irão ruir nas paredes, os lavabos estarão acompanhando o rugir das
torneiras, algumas peças de Box rasparão o trilho, e aos poucos as portas dos
quartos se abrirão nobres e compostas de canções…
[ J. Vitor ]
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