[ José Vitor ]
Pelo céu aberto
tropecei numa cinza e caí.
Fiquei
irreconhecível.
Fiquei accessível de
todos:
Os olhos se
congelaram na fotografia de amor,
O nariz no perfume
da poesia,
O lábio na forma de
um beija flor.
O coração trancou-se
em si, mas… depois, um anjo me disse:
há uma copia com
Maria!
Socorro
“Se puderem, preciso
de ajuda.”
Dentro deste gesso
estou incomunicável com o coração!
Na queda
espatifaram-se as lembranças,
não consigo saber do
último beijo!
Ou se havia um teto
no meu chapéu!
Nos jornais há foto
do antes da desfiguração.
Posso me chamar
Paulo, João, José…
Estou numa profunda
amnésia,
aguardo informações
no caso de que alguma Maria ter perdido alguém!
Ola´, José. Que bom que existe um backup deste coração com Maria!
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