Pelas horas da noite, quando todos vão ao seu repouso
a quietude toma conta dos meus pensamentos
contudo, eu me aquieto olhando pela claridade que vaza da janela
como se fosse uma folha branca.
Incógnito, a lembrança vem preenchendo as linhas,
vem rebolindo e reproduzindo; misturando truanices,
esparramando areias, tantas, que me recreio ao longe.
Rebusco a tantos caminhos, soletro nomes,
transmudo-me ao serenar do mar, dos seus ruídos...
Passo a ouvir a conversa das ondas...
Elas se quebram e se misturam aos delírios...
Sento ao beiral da distância como se estivesse na saia da maré
onde os detritos vinham e se pinchavam ao nossos pés
Ali, bem lá naquele tempo: Revivo dois meninos
que em namoro viveram as primeiras delícias do mundo...
Linda. Eu sinto assim, revivo três meninos ... Poesia, saudades !!!
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