(J.Vitor)
O avião voa silencioso,
leva consigo a saudade,
tudo que faço é vê-lo abrir-se em
riscos de fumaças:
Se pudesse! No mesmo instante
pintaria uma rota de retorno,
Se pudesse, voltaria no tempo,
trapacearia o invento de
Santo Dumont.
— Nada de avião.
Se pudesse, tornaria no Éden,
ergueria nele, muros, e faria do mundo uma cidade só.
Da cidade só um sobrenome só,
só o teu, prisioneiro de selarem-se
nos meus e não mais voar...
Nada posso...
fico aqui... inerte — uma
estátua de sal,
outra coisa não sei, o que sei é
que vou te esperar...
Fazer da espera uma crucia de dor,
trilhar no hábito e ver crescer o
pavor.
Vou esperar-te sem espanar a
esperança.
As noites irão se misturar com as
manhãs.
Acordado, irei passar e repassar o pensamento.
E se me restar instantes de fechar
os olhos… sonharei!
E de sonhar acordarei, sentirei o Armani Code no ar,
A tua água de colônia; mágicas fragrâncias…
Que linda poesia, 50% dela me pertence também.
ResponderExcluirJá te disse uma vez, são palavras que gostaria de dizer, então me assimilo e me encanto.
Bjs.