Querida!
Quero tê-La aqui
nos mais breves momentos.
Iremos brindar o
encontro com safra da saudade.
Quero que a
primavera pare em suas horas de doar flores…
Não demore…
A casa está
vazia e eu não vejo a hora de dividirmos uma taça de bebida, uma xícara de
café; e até sermos surpreendidos nas circulações dos espaços.
Neste abandono
dos cômodos, premedito encontros por pensamentos, esbarrões casuais que sejam
pela malícia do desejo.
Vivo em
ressaltos de imaginações.
Creia, Sinto o
hálito da alegria como um pronunciar dos dias em que aqui estiveres.
Ando de uma sala
para outra e comigo a imaginação de estar assistindo o teu sorriso. Tudo tão
vivo que sento nas poltronas e converso com o teu rosto, e ele decora todo
prazer que sinto.
Venha enquanto o
pomar queima com a estação de frutos maduros.
A mangueira
nunca esteve tão carregada,
As mangas fazem
os pássaros repicarem poesias.
Não demore…
Ficarei aqui na varanda
até que chegue o instante de lhe ver despontar no início da alameda.
Mandei escrever
nas vergas dos portões: “Não demore”
de J.Vitor
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