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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ainda hoje


Ainda hoje… quando passo diante da casa antiga,
Rebusco dias de estarmos na varanda.
Com o especulo da saudade advenho às abelhas
Vivo a nitidez da flor do antúlio, era fissionado em suas cerdas.
seus pêndulos amarelos fecundavam esperanças.
Bem ao canto ficava a cadeira namoradeira.
Na parede dois ganchos acolhiam o xaxim,
um de avenca outro… samambaia.
Quando a tarde decaia,
O sol se aconchegava entre as folhinhas verdes
por alguns furinhos os raios refletiam em seu vestido.
Eu acompanhava com o dedo, você sorria da minha malícia.
O nosso amor durou aquele janeiro e um restinho de fevereiro.
Depois sem saber o porquê você não pode mais me ver,
Hoje, depois de ter o meu coração vazado…
sei dar nome aquela razão:
Você era a filha do patrão...
Eu, humilde é só... não tinha legado...

de J.Vitor


Um comentário:

  1. Olá Vitor,
    Linda a sua poesia !!!
    Se fosse aproveitar as suas palavras para mim, eu diria assim:

    Ainda hoje, rebusco dias de estarmos na varanda.
    Quando a tarde decaia
    O Sol se aconchegava entre as folhinhas verdes.
    O nosso amor durou apenas aquele janeiro e um restinho de fevereiro.
    Depois sem sabermos bem o porquê,
    não poderíamos mais nos ver.
    Hoje consigo bem dar um motivo para aquela razão.
    Era um pedacinho do meu viver,
    da minha história, que tinha que acontecer.

    Sempre assimilo em suas palavras coisas que gostaria de dizer, como uma letra de música que ouvimos e parece que foi a gente que escreveu. Só quem tem muita sensibilidade consegue falar a tantos corações igualmente.

    Beijosss

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