No rebuscado quadro azul mora a amada Maria,
lá há uma festa astral… faz rugir o amor…
entorpece a dor — sem malícia
vicia-me da propícia madrugada.
O charme das estrelas está em morar longe,
no vestido donde a noite as esconde ou a faz ressurgir na lingerie embriagada do desejo, tece o espartilho da lua, os joelhos se desconjuntam,
o mórbido gozo descansa, peculiar… faz recompor os aromas das ervas,
a essências das flores exalam sem reservas — jacentes a palácio, tal a ponte,
eleva-se… e o ar… resulta segredos.
de J.Vitor
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