Tal é tristeza de se aperceber…
acordar pela manhã e no primeiro ato ao abrir a janela e no apanhar das coisas que existem não ouvir se quer… o barulho dos pardais, fere um tanto da esperança ver as folhas sem o mínimo movimento — nem o vento, nem o brado acalento de intuir o gemer dos galhos; então a nossa fragilidade chora e até implora um outro coração.
Tal é correr o olhar para o alto e não enxergar o passeio das nuvens, irmos de uma janela a outra… pensar… “quem sabe” do lado onde sol nasce, as telhas das casas estejam flamando, mesmo que os moradores estejam ainda… quem sabe!? Experimentando nas narinas o sabor do café!
Tal é o meu olhar vazio, tão igual é voltar para minha poltrona,
puxar da estante o livro das crônicas, tentar ter certeza de uma genealogia.
Então o coração para dentro dos Salmos, e ouve:
Elevo os meus olhos para o monte…
Tal é aprendermos ser racional
e que para tanto tenhamos que bulir no emocional
ou até caminhar pela cidade, bater de porta em porta, e uma mera pergunta: aqui mora a felicidade?
de J.Vitor
"Tal é aprendermos ser racional
ResponderExcluire que para tanto tenhamos que bulir no emocional
ou até caminhar pela cidade, bater de porta em porta, e uma mera pergunta: aqui mora a felicidade?"
Repondo: mora sim,como tambem mora dentro do teu coração, senão não leríamos tanta coisa bonita que você escreve...