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terça-feira, 19 de abril de 2011

Não sobrevivo sem maria

O sol se fechou, e a tarde embriaga-me no silêncio.

Envolve-me na condução da penúria... ouve os meus denuncio —
Põe-me em extradição;
de lá, enxergo a demanda das noites repetidas …
Vago seu complexo; sou levado ao imperceptível.
Sua poeira ruge na lembrança, tantas… que pesam em medidas,
a qual coisa, senta-me sobre, faz pedaços a cada vez…
Querida! O sol brota sua ferida, pois o céu é imenso, e cabe todo elenco; caberá muito, caberá cada vírgula que penso. “Já não posso mais viver à toa, viverei da minha pele branca, e de um Astro tão grande… como Maria!   

de J.Vitor

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