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sábado, 2 de abril de 2011

Estatística


Não posso talhar caminhos, nem o lápis estapafúrdio tirar pedras do caderno. Pois, não sabe dele a grafite de sua rocha! Tão pouco tem letras técnicas que possa discorrer literatura plácida!
Pois, o que aqui se dispõe são vexações, nada que se possa aquilatar estática.
Escrever é coisa deste lápis afoito, além de que, tal vicissitude não dá a nós o sobreviver.
Não nos dá carteira que custeie a costela o cupim a picanha e esta folha submissa.
Certamente se desse gládio reproduzisse valores,
Usaríamos o hábito, faríamos disto o padre nosso,
O caixote nosso de cada dia, a casinha da lapiseira
Toda cheia de tinta, toda posada de verniz, e
por final tachada de veludo preto.
Depois, venderíamos os verbetes rasantes,
Tiraríamos o adicional das tábuas e compensados,
Dos parafusos: tudo por cadenciar as letras.

Dentro da analise, o lápis é um objeto geralmente roliço, geralmente comprido, tem o miolo preto.
Dentro da matemática: A semântica é uma gráfica que começa e vai definhando…
O ofício do lápis toa na semelhança e
nos padrões do profissional que esvazia latas, que preenche colunas, ergue paredes e nem por isso passa a ser o dono construtivo.

de J.Vitor

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