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sábado, 5 de março de 2011

Conspiração



Está aqui o momento conspirado, frases explodem como vulcão. 

Antes voava a taquaras de quatorze bis, agora, em pontes de avião! 

 Como as letras correm? Nasceram nas pedras, pularam para os pergaminhos, encontraram-se com Johannes Gutenberg. E agora? Em que instante estão?, 


Se estão nas explosões deste teclado, nos meus olhos esbugalhados e na pura inocência de ter a internet ao meu lado!..
   


Será isto um copilado? Prestígio a Carlos Drummond?

Destas frases terei alguma? 

Ou colhi nos versos de Luiz Camões?
Confesso confusão nas frases liberais…
Tenho apego nas métricas e decassílabas de Camões,
misturo com as simbólicas versões de Manuel Bandeira.
Que diria Castro Alves com a queda da senzala, ou João da Cruz com a liberdade?
Se eles não interferem, falo com Fernando Pessoa, ou Miller que oportunamente me faz rir.
Como gostaria de ter uma ou duas rimas...
Sei que poesias moram na Natureza. Basta que as tornemos escritas, pensadas, reveladas.
Tem letras dentro de cada frase, tem riso pedindo sorriso, tem sorriso dando gargalhada, serão piadas? ou é um passeio a luz aberta?



Livros e palavras são mais que oceanos...

São as que alma busca, são as que o coração abrasa.
O mundo é um livro com todas revelações.
A ambiciosa caneta dança sem conhecer a música.
Como tudo se copia, quero copiar os livros de José Mauro de Vasconcelos, quero me transportar nas figuras de seus personagens valentes, como o Gregório; Ver o grotesco ouro no torrão. Dormir em redes e nos mais audaciosos desvarios, morrer na dormente preguiça que embala o sono, Tirar do mangue o maior landi. Colocar voz na canoa, entrar pelas correntes do Araguaia, ouvir o estalido que da tora ressona, conversar com o pé de laranja Lima. Aprender letras como o precoce Zezé (gato russo de mau pelo).

Saindo desta turnê literal, quero soletrar sem erros as palavras com erres e eles, e deixar de tropeçar entre esses e cedilhas.



Nos romances de Sidney Sheldon, tirei o coração, vivi as explosões de amor, estive entre o céu é o limite, não parei… chorei ao ler os esfarrapados de Victor Hugo, me despedacei na Cidadela de A. J. Cronin;
OS PILARES DA TERRA - KEN FOLLET que já vendeu mais de 90 milhões de exemplares;
visto que vale lembrar a coleção vagalume… Zezinho, o Dono da Porquinha Preta, Robson Crusoé, Ilha perdida, A Turma da Rua Quinze, A Vida Secreta de Jonas,
Açúcar Amargo, Crescer é uma Aventura, Deu a Louca no Tempo,
Em Busca do Diamante, Éramos Seis, Meninos Sem Pátria,
O Feijão e o Sonho, O mestre dos games, O Ouro do Fantasma, Tonico, Tonico e Carniça.
Seria muito exibicionismo colocar nesta crônica uma lista de poetas consagrados; pecado maior faria se mencionasse as poesias que me ensinaram admirar as flores, a liberdade dos pássaros, o trabalho das fontes que abastecem as faunas, que saúdam as raízes, e que nos momentos de fé vão para as nuvens.
Paro diante do maior livro literário, (A Bíblia Sagrada). Devo parar… Não existirá sabedoria maior que a do Rei Salomão. Não haverá Salmodiar igual aos de Davi!
Tudo é vaidade debaixo do sol

Crônica de

J.Vitor



Eclesiastes 1

Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.
Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.
Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?
Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.
Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.
O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos.
Todos os rios vão para o mar, e, contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.
Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.
O que foi isso é o que há de ser; e o que se fez isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.
Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.
Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois.
Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém.
E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar.
Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.
Aquilo que é torto não se pode endireitar; aquilo que falta não se pode calcular.
Falei eu com o meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; e o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e o conhecimento.
E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras, e vim, a saber, que também isto era aflição de espírito.
Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor.
      

2 comentários:

  1. Os olhos da alma vê e sente a poesia em tudo no cotidiano. É a sensação de unicidade com a Natureza, com o Criador, retratado em livros, cada um com sua sensibilidade.

    Meu amigo, um grande abraço!!!

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  2. oi.
    passando para avisar que meu blog death angel vai ser excluido. me segue no meu outro blog, o amor imortal.assim poderemos manter o contato.
    beijos

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