Senta no meu olhar o aconchego de estar perto, e na verdade estou! Atravesso a sala, e lá vejo o ateliê.
Tem dias que entro na fábrica; continuo serviços do dia anterior; outras vezes começo tudo do zero! Mas é assim: faço um braço em cada construção, uma perna para cada mercado; o que mais me alegra é quando faço o coração, olho para ele, vejo-me transparente... pudera! Mora nele a vida, se às vezes cansa descansa… o globo gira; não faltam por tanto dúzias de braços. Estes erguem o vermelho, sorri como se dissessem: — calma! Este é o caminho da roça!, Esta é a vossa cidade.
—— Foi nela que nasci. Não me vejo parar no Paraná; não saberia morar em outro estado. Pouco viajo, alias não gosto; tenho a sensação de estar perdido, “é a mesma causa que sente uma árvore revolvida”: de princípio choraria pelo velho boteco, pelo pão de Stilo, pelas casas que se mostram tão logo se escondem.
de J.Vitor
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