Numa terra de cor furtiva…
Lá também havia praças,
Havia verdes, crianças, vidas:
Lá também havia praças,
Havia verdes, crianças, vidas:
Num mesmo céu, num mesmo planeta
Até que um dia fora explodido...
Certamente os que lá vieram eram seres muitos estranhos
Levava numa nave objeto tamanho:
Foram, mas, lá ficou um clarão matando os sonhos
Tudo ali viera a ribombar, a terra se revolvera
As plantas e árvores se tornaram em lascas e lenho
Fizeram-se botões de rosas esvoaçadas...
Nenhuma estima ficou inteira
Nenhuma Rosa, tantas rosas... Todas murchas,
Sem cores e prosas
Perderam-se duma explosão que do céu surgiu
Todos que lá moravam, sem saber... O mundo sumiu.
Restou: velando a vida... Uma única pétala,
Fazia parte da Rosa de Hiroxima...
de José Vitor
Lindo Pai!! S2
ResponderExcluirLindo mesmo, mas o vocábulo "lindo" é ínfimo para expressar todas as reações e sentimentos que esta poesia instiga... Mas procuro no meu vocabulário diminuto e somítico e não encontro a palavra adequada! Maravilho!, Admirável!, Fantástico!, Extraordinário!, Sobrenatural! nem passam perto do que senti...
ResponderExcluirAdorei também ...
ResponderExcluirO significado de lindo realmente é avarento diante das coisas que surgem quase do nada, como de uma única pétala dentre um monturo seco.
ResponderExcluirDigo que uma das definições do lindo cabe num exemplar de uma dádiva de sonhar, depois ter, e depois aparecer criaturas lindas em forma de filhos…!
Filhos é não tem explicação