No vago… entre criaturas… as constelações ardiam, a Lua estava na fase oculta — o coração estava transparente
Além da luz da Lua,
Estava na suposta magia de se ter um varal para estender as fraldas; Um canteiro no canto do quintal com folhas verdes de couve, cebolinha, pé de tomate…
Talvez… uma casinha para o fluflu!
Volto! Fecho os olhos… outra noite!
Na encosta, a Lua cheia se infiltra entre as ramas dos eucaliptos, sublima a inocência. Calo…
A translucidez de querer o mundo neste segundo aduna o pensamento, separa o escalão como corpo amarrado num tronco deixado a mando da cachoeira sem as asas de Ícaro, no píncaro, sem a sorte de saber o manto da Oceania.
Sinto a sumidade da cidade nua.
Se caísse, certamente a dor me abarcaria.
Faria encontrar-me com a face visível da Lua.
Fugi… Trambolhei pela escadaria.
Havia me estatelado,
O corpo desmesurado, a alma esfacelada.
Sobrou à descoberta do acaso,
Pude enxergar a toalha do oceano;
Desacordei. Quando acordei estava pranchado na praia, recobrado do consciente. Percebi em seguida, uma ilha semi-deserta, do meu lado… Maria… estendida junto a mim.
de J. Vitor
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Amigos para sempre