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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sentado

Sou o tal! 
Neste sinuoso isolamento.
Quis ser gabarola com assunto de meta.
Porém, os desejos caminham,
Longe, sem seta.

Sou o Tal!
Sou eu só, o destino mudo no caminho;
Correndo o mundo pelos espinhos.

O torpor afônico dispara a fala,
Nas vírgulas, pára diluído;
Sonha frase guarnecida. Não acha pedido!

Sou o tal! Sem nada. Deselegante.
Sem canto, quase mudo. De voz transferida.
Sou um respiro esquecido e ofegante
Busco o coração fora da corrida.

Não tenho bate-papos floreados, falantes…
Procuro. Não acho!
Na paralela vem o sentimento,
Encontra-me, sentado. Em engaste constante:
Curvado, cansado de estar em anzol de constrangimento.

de José Vitor

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