Sou o tal!
Neste sinuoso isolamento.
Neste sinuoso isolamento.
Quis ser gabarola com assunto de meta.
Porém, os desejos caminham,
Longe, sem seta.
Sou o Tal!
Sou eu só, o destino mudo no caminho;
Correndo o mundo pelos espinhos.
O torpor afônico dispara a fala,
Nas vírgulas, pára diluído;
Sonha frase guarnecida. Não acha pedido!
Sonha frase guarnecida. Não acha pedido!
Sou o tal! Sem nada. Deselegante.
Sem canto, quase mudo. De voz transferida.
Sou um respiro esquecido e ofegante
Busco o coração fora da corrida.
Não tenho bate-papos floreados, falantes…
Procuro. Não acho!
Na paralela vem o sentimento,
Encontra-me, sentado. Em engaste constante:
Curvado, cansado de estar em anzol de constrangimento.
de José Vitor
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Amigos para sempre