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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O gosto do poeta


Poesia: Para alguns, sentimento
Para outros, fingimento
Para os apaixonados, requerimento
Para os desiludidos, tormento.

O poeta gosta de remexer palavras.
Faz delas seu corpo.
Assim como a arte do funileiro,
O corte da costureira,
As armações do marceneiro!

O poeta gosta de remexer poesias
Dá para elas a sua alma, e
Elas trabalham o sentimento, revive os momentos.

O poeta gosta do seu trabalho
Aprendeu o ofício com a vida;
Aprendeu observando as estações,
Brincando com os janeiros…

de José Vitor

Lendo uma frase – no cabeçalho veio escrito:
“não gosto de poesia, não gosto de poesia… não gosto de poesia”— repetia incessante…
Abri o Link.
Li o restante do descontente e fui curioso para caixa de comentário, onde apareceram vários. Um chamou minha atenção.
Exclamava! — “naturalmente você não escreve poesia, mas… quero crer que gosta das coisas que cria!"
Encerrei a leitura e voltei para o nosso caderninho com um grilo pintado na cuca e sem saber se gosto de poesia!?

Poesia! revela o poeta "ser o retrato da alma”
A auditoria do coração ou a plenitude do pensamento.
Na quietude da noite vem o sono,
Acredito que nesta hora a poesia se explica
Ao menos conversa com o inexplicável,
Leva recados e põe no sonho… e,
Na dura pedra do dia o coração chora!

autor: José Vitor

Um comentário:

  1. O poeta é o médico da alma; e a poesia o antídoto para o veneno das angústias e agruras do cotidiano. No entanto, ao contrário do que parece, quem faz a poesia não é o poeta-escritor, mas o poeta-leitor que interpreta as palavras, vestindo-as em sua própria vida...

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