As imaginações são como várzeas,
São águas que fazem curvas no lombo das
pedras,
São ebriedades que olham o
despenhadeiro, e gritam, chuáaa… chuáaa… talvez seja pela adrenalina de se
atirarem numa tirolesa. Descem… descem… tecem uma cortina entre o pico até aos pés
das rochas. Depois vão se arrumando para os rios como se o silêncio fossem seus hábitos.
E eu dentro das ideias, sou seu escravo,
pois os pensamentos me açoitam, fazem do meu coro um pergaminho vivo.
Há um manancial que nasce no olhar, corre pelo
corpo, segue alimentando as várzeas, passa pela represa do coração, um tanto é
bombardeado para a cartilha do cérebro, irriga letra por letra, fazendo nascer
outro tanto que navega em oceanos avivando os sentidos e dando vestidos para a
vida.
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