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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Poesia

J. VLemes

Poesia nasce repentinamente, ela não Sai de um óvulo, de uma barriga. Ninguém fica grávido para gerar uma poesia. Poesia não se alimenta de matéria, não tem boca, não pede pão, arroz feijão; poesia também não dá no chão.
Poesia é abstrata, ela aparece num pensamento, vem surgindo de palavras ponderadas. Primeiramente seu sintoma brinca com o sentimentalismo, com o intuísmo, e assim a danada vem, vem brotada do armazém da imaginação. Cada uma que nasce abusa de uma beleza,
Outras se banham de luz e se vestem de estilo próprio.
Suponhamos que fosse ao contrário, que ela nascesse premeditada, que ela fosse condicionada de carinho, um afago, e assim, ela dependesse de um ovulo onde sua gema inerte dormisse dias e dias ganhando gramática, composição, rimas e estéticas.   
Poesia passaria a ser concreta; algumas seriam altas, outras magras, feias, bonitas, desprezadas e a daí por diante…
poesia passaria ocupar um espaço. 







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