Aqui está uma obra modesta e simples. Simples por ter nela somente uma cor, somente uma semente com expectativas
para os próximos plantios, contudo, simples…!
Poderia esperar por outro terço de tempo, quando
então outras simplicidades como esta, aqui entrarão e farão poses diante do meu
olhar. Tantas poses! Maiores e menores!
Terão nos seus vestidos verdes indicativas
de espinhos!
Poderia esperar, e esperarei. Esperando
estou desde outrora, quando aquele chuchu era apenas um hibr ido chuchu.
Poderia ter feito dele um caldo, um bife pelado na chapa, não o fiz, salvou-se
a espécie, acreditei que ele seria pai e mãe numa futura vingada de muitos
outros. Acertei!
De ter acertado é que me adianto agora
para trazer a foto desta primeira criatura vegetal.
Aprendi com este chuchuzeiro, que o homem
no seu tocante é de zero valor!
Isto eu posso provar. Provo pela
matemática de ter vivido 58 anos e de ter posto neste tempo um coração que
conviveu, conheceu e ainda convive com centenas de pessoas. Provo não puramente
pelos números, mas também gramaticamente pela particular escola adentrada
numa cachola que veio crescendo, crescendo… Nela armou-se uma sala; chamá-La ei
de biblioteca! São tantos os volumes e livros avulsos que já não cabem os recentes jornais, os renomados jograis, revistas banais, ou contos qualquer.
Deus me deu este acervo, cujas
prateleiras estão com Alzheimer. Quanto ao caso da matemática, trata-se
do valor humano! Qual será ele!?
Quantas das pessoas que dividiram os
bancos fundamentais, das repartições, das igrejas são capazes de recolher-me
como uma ser experimentado?
Falando de crença, sou cristão de
natalidade, de menino, de mocidade e agora de velho…
Cheguei à única conclusão: Só Deus sabe
ler as minhas letras!
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Amigos para sempre