[J. Vitor]
Meu dia de ontem foram
horas perdidas.
Farelos de angústia
alimentaram o sono.
Precisei vir aqui, trazer
as poucas quirelas.
E dizer que delas, seu
pequeno punhado inquieta-me, dividi-me
em angustia. Sendo ainda que a primeira me remói, dói, faz-me saber que nunca
conseguirei erguer a minha voz ao ponto em que algum som aborde ao teto do céu,
ou ao menos arranhe a nuvem mais próxima da terra. Pergunto:
Será este um
sintoma de me sentir inútil? Pois, não
tenho um pensamento se quer que consiga acompanhar o passo num andamento de vai
vem de cuco qualquer…
Cheguei ao ato de não
conseguir atar uma única lágrima para que esta deixe de embolorecer-me o peito.
A casimira da minha camisa
não admira mais o estar da gravata. O terno que me segue no conceito de
aprimorar os meus defeitos, se perdem na canseira…
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