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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Pssssssiu, ouçam


[ José Vitor ]

Sou cada instante, cada fala,
cada pensamento ou ação,
às vezes calo “Ouço.”
outras vezes não ouço, grito:
Reclamo os projetos fraccionados de momentos.
Quero destoar, tornar-me um arquiteto;
eu mesmo me farei do meu próprio.
Começarei com barro,
tudo que a partir de agora vier,
torná-los hei em formatos de tijolos.
De punhados de horas viverei, farei um pé-de-meia.

quando um milheiro tiver, assentá-los hei,
será o ego de ter construído o passado.
De toda parede feita, versejada, terei predicado; 
terei edificado um homem. 

Um tanto de instantes serão acabrunhas ousadas,
Serão figuras e letras, será a plantação de uma árvore

Um filho… por primeiro ou derradeiro, não importa.
A vida é aquilo que fiz e que faço, e que aprazem ocasiões.
São como cubos prementes, cubo a cubo, cubos que formam linhas, que montam prefácio, que ergue o edifício,
que alardeia o dia como se fossem construtores.
E são! são culturas de muitas quadrilhas,
de cenas, novenas, novelas. A cena é uma peça só; muito simples: — se dá numa sala, no centro uma mesinha ao lado janela sem cortina, duas poltronas, uma travessa de pipoca, e, uma longa metragem de 2 horas...

Um comentário:


  1. Lindo ...

    Vitor vejo-o como "cada instante", como nos versos a sua poesia grita a sensibilidade de quem as têm.

    Bjssss

    ResponderExcluir

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