Quero respiro banal "tal o do pardal"
Quero a intensidade do dia num silêncio esquecido
Num ligeiro vôo onde me possua o casual
Onde me passe os amores perdidos.
Quero árvores quaisquer, galhos onde caiba ninho
Flores, que anuncie frutos
Primavera para o meu passarinho
Quimera donde descubra amores ocultos.
Quero galhardia sem os monstros da maldade
Sem o abuso da fantasia,
só o plural da realidade
Só o singular da alegria.
“Viva passarinho!” Vá onde o alvorecer acontece
Onde a quaresmeira de alegre se veste
A borboleta de perilustre aparece
Passarinho! Voe! O sol ainda não se foi a oeste!
J.Vitor
Linda, sensível, adorei !!!
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