No cômodo das noites o meu quarto se transforma
minha cama cria grade, o travesseiro acomoda as recordações,
…toda saudade deixa seu quartel, deserta e veem…
E é nestas horas que o desejo se amolda nos camafeus
e trazem as muitas deusas do passado,
os hálitos dos beijos, o hábito das primaveras…
Como também tiveram deusas que não fizeram milagre,
não escreveram memórias, outras desertaram do peito.
Acosto-me na cabeceira e passeio nas paixões,
visito o inapagável, faço moldura e exposições,
desbravo madrugadas com o coração nu.
de J.Vitor
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