Nas ruas da cidade endurecida
Expunha nos pés... aparatados de sapato
Passeava sobre calçadas tortas.
Corria atrás da vida proposta;
Nutria-se das jornadas distintas:
Tantas e tantas lombadas,
Solados furados, chinelos esgarçados,
um quinhão de cromos e coros extintos.
Ficavam neles as possessões de vestígios
Todos tontos de tombos e tombados
Nas ruas da cidade embrutecida
Punha-se abaixo do sol: a vida.
E ela hasteava-se oferecida;
Adejada do rol, da alpargata em prol.
Nas ruas da cidade enfurecida
Punha-se tal destino todo feito de menino:
Calhado de Office-boy na rua direita,
Encalhado no cartório da Boa vista.
Tinha os passos assentados na visão de São Paulo.
de J.Vitor
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