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segunda-feira, 28 de maio de 2012

O que fazer?


O que fazer com as poesias?
Elas põem no coração uma geografia.
determinam seu plano pouso,
faz a qualquer canto sua moradia
faz da lua uma vizinha de gozo.

O que fazer com os clamores das poesias?
sua alcova é tecida ao pé de uma colina
Em seu quartinho reluz a sombra do amor
Entorpece os olhos ao mirar pela cortina. 

O que fazer com a conversa das poesias?
elas Interferem no profundo silêncio
Rastreiam o corpo…  Sucumbem a alma…
Dá à ela o pavio do incêndio.
  
Eu não sei o que fazer com as minhas poesias, elas reboliçam a intimidade dos meus pensamentos, elas interferem no mais profundo silêncio como se dentro de mim a única razão proposta fosse aguçar o sentimento! E ela consegue! Ela me refoga em sua tigela de finos temperos; o perfume do condimento acende o ar dos meus pulmões,
e toda a minha casa torna-se referenciada  em similares produtos de rosa…
Já não sei o que fazer comigo mesmo.
Sei que de temas sou um pouco,
nas cartinhas de colégio… ainda resta o moço,
vejo nele as redundâncias dos bailes, das valsas…
Por outro lado presto socorros pelas suas horas de solidão:
O sorriso se alargava numa devassidão de juventude.
Porém agora tudo é sinal e sobeja a este Senhor 

de J.Vitor

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