O que fazer
com as poesias?
Elas põem no
coração uma geografia.
determinam seu plano pouso,
faz a
qualquer canto sua moradia
faz da lua uma
vizinha de gozo.
O que fazer
com os clamores das poesias?
sua alcova é
tecida ao pé de uma colina
Em seu
quartinho reluz a sombra do amor
Entorpece
os olhos ao mirar pela cortina.
O que fazer
com a conversa das poesias?
elas Interferem
no profundo silêncio
Rastreiam o
corpo… Sucumbem a alma…
Dá à ela
o pavio do incêndio.
Eu não sei
o que fazer com as minhas poesias, elas reboliçam a intimidade dos meus
pensamentos, elas interferem no mais profundo silêncio como se dentro de mim a
única razão proposta fosse aguçar o sentimento! E ela consegue! Ela me refoga em
sua tigela de finos temperos; o perfume do condimento acende o ar dos meus
pulmões,
e toda a
minha casa torna-se referenciada em
similares produtos de rosa…
Já não sei
o que fazer comigo mesmo.
Sei que de
temas sou um pouco,
nas
cartinhas de colégio… ainda resta o moço,
vejo nele
as redundâncias dos bailes, das valsas…
Por outro
lado presto socorros pelas suas horas de solidão:
O sorriso se
alargava numa devassidão de juventude.
Porém agora
tudo é sinal e sobeja a este Senhor
de J.Vitor
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Amigos para sempre