Despertei-me na noite…
A cortina abria-se de lua!
…Um flagelo enluarado…
Fazia-me ver enfeite no voal
que por habitual me chamou de amado.
Peregrinei implume sobre o deleite do lençol, deixei aprazar açoites
Baldeei do luar o fascínio das mariposas
Refiz arrume no meu vício de costume
Temperei horas em horas de desejo… pousei…
Brincamos como se estivéssemos praticando ardiloso voo e voamos…
desprendemos o vestido,
Despreguemos o sentido… esgazeemos…
Seu veludo flamava sobre o sabor de framboesa.
Sequioso… tomei as asas entre os dedos.
Vieram os murmúrios que se perdiam na milícia
e de delícias iam-se perdendo… perdendo… perdendo…
Tornando-nos imóveis e até esquecidos num pequeno pouso.
de J.Vitor
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