Amor… aprisionei aquela noite,
nossos corpos eram meninos,
ainda não se aviam na postura de uma lua de mel,
Os deleites que existiam eram inocentes,
felicidade tinha o parecer de ninfa.
Outras avidades eram adultas,
dormiam em desejo.
A alma cedia esperançosa,
o coração seduzia os lábios.
Após a festa tomamos iniciativa,
“o mundo começou naquela noite…
Mil noites tivemos…
Cada uma se fichou no álbum
e de um dia termos entrado em nossas fotografias.
Maculamos algumas das suas vestiduras,
trocamos suas roupas.
Quando alguém nos vê… não entendem o porquê…
Cobiçam o nosso repetido uniforme.
De ainda ontem, temos o vírus daquelas duas crianças…
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Amigos para sempre