Sou um sonhador, e agora que descobri a magia do amor,
Serei tal um lenhador que visita suas terras — “apanho uma lenha de sonho aqui”,
um graveto de êxtases e fantasias acolá.
Algumas borboletas saltitam, vem pousar meu braço
outras se erguem para a liberdade, decoram a felicidade.
desço do ombro o amarrado que juntei do campo.
observarei o declinar das horas, esperarei a tarde,
será lá, quando os pássaros se aquietarem,
os estalidos e a anarquia do dia terminar, ficará a noite com a pintura da lua
Nessa hora, antes que os pés adormeçam de frio,
Atearei o fogo. Junto, ao meio, um tanto de mim seco,
iguais, os lábios ressequidos, libertos para hibernarem sem pressa.
de J.Vitor
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