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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ausência


Constantemente tropeço em quimera,
Na ausência irrequieta, no vestido no cabide (do mesmo feito.)

Nas noites não durmo e nas manhãs não acordo;
Fico no martírio; na necessidade de prosa;
Desejando que termine a agonia e desmanche a madrugada;
Que volte o normal das épocas de rosas.

As flores estão se perdendo,
Já não se ouvem as próprias pétalas,
as abelhas deixam de trazer o pólen para as falas
E a primavera caminha vazia
E de ausência perdem-se as flores.
Perdem-se os meses de ter novidades…

Passou-se aqui entre as rosas, varias estações,
Repartidos sorrisos, porfias dos jardins,
Deixa dos brotos, das flores, nos anos que teciam janeiros, fevereiros… e no final desabrochavam dezembro.

José Vitor



4 comentários:

  1. Ausência: palavra chave. Bem verdade, as flores estão se perdendo e a primavera caminha vazia ...

    LINDA POESIA, QUISERA TER A CAPACIDADE DE ESCREVER ASSIM EM POESIA OS FATOS REAIS DA MINHA VIDA.

    Obrigada !!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  2. ..."As flores estão se perdendo,
    Já não se ouvem as próprias pétalas,"

    eu acho que as flores desabrocharam e os brotos ainda não falam, pois a primavera nunca será vazia...

    Beijo

    ResponderExcluir
  3. Com amor , o resto é tudo.
    sem amor, o tudo é resto.

    É o amor que traz sentido ao passar dos dia, beleza e cor, cheiro de flor...e tudo o mais.

    Gostei imenso do teu canto...te sigo por querer voltar.
    meu beijo

    Erikah

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