Se me faço demagogo; é por distração:
pois não é raro olhar nos olhos da terra e me enxergar,
não que seja eu no lugar em que olho, mas, sim:
são todos os olhares,
e entre eles destaquei uma figura, (retratada no espelho;) vazou pelo reflexo, você !
o reflexo que me refiro, volta,
desmancha-se no meu seio e torna-me completo.
Saio pelas ruas montado dos abraços que recebi,
da noite emboçada da felicidade:
"e o dia passa…"
quando novamente volto, vou adiante da arquitetura do lar: faço emaranhar a sombra,
são as nossas,
são as crianças,
é o dia terminando nas telhas,
desce pela área: mostra a ti,
mostra os meninos ansiosos,
até o jardim rasgado de flores, regado de pronúncias;
a rosa no meio da plantação, sorri, vermelhinha.
Se me faço demagogo; estejas certo:
é pura distração por família.
Se estiver aqui no resquício de Jerusalém, amém…
J.Vitor
Bom Dia Vitor,
ResponderExcluirLindo poema !!!
Um sonho: Sair pelas ruas montada de abraços na noite embocada de felicidade ...
Se se fazer de demagogo é felicidade, então viva a demagogia, viva os resquícios de Jerusalém.
Bjsss
Já estava com saudades de ler seus poemas!
ResponderExcluirUm beijo em seu coração!