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terça-feira, 24 de abril de 2012

Reconstruir

Quis não subir, quis parar no palco,
Indeferir a peça, pular o texto. — Não pude.
Quis que não houvesse este prosélito:
Donde a ideia tacha o homem final.
— Se pudesse, recomeçaria no sectário

Lá d’onde estive perto do patamar.
Virei, olhei os primórdios:
O algures do tempo… um ano… dois…
Após… pude comparar. Segui adiante:
Oito dez, talvez mais…
De cada fato um elefante;
Há mais… temores gigantes.
Fez-me rememorar quando ia a festas,
Embriagava-me: uma cerveja, um whisky, um vinho…
Ah! Se ainda fosse menino!
Um moço! Ou um homem prospecto.
Reconstruir-me-ia de novo destino
Desceria abaixo a trama final,
Voltaria a deferir a peça, burlando o texto;
Deixando o enredo sem contexto de término.

Estico-me na rede… descanso.
Estou arqueado, de contar carneiros.
Não é por mal, é casual ser este ditador de declínio, e
estar nesta comunhão de horas ligeiras;
Ficarei assim, no remanso,
cheio de vontade exasperada;
o braço acinético, a boca de quando falava… incrédula, e
os beijos do coração que ardia!

de J.Vitor

Um comentário:

  1. Gostei, mano.

    A sua chamada está dez. Olha, vou te falar uma coisa : Um filme bem feito clama o bom ator, todo homem (homem) precisa vender a sí proprio e cada homem faz uso do seu próprio valor. Dons não é qualquer um que possue e muito menos a sensibilidade apurada que emociona, encanta, distrai tanto, muitas pessoas.

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